domingo, 19 de agosto de 2012

Expedição Atacama - 15° Dia: Desbravando Valparaíso/Chile








Dia bastante cheio, pois querÍamos aproveitar o máximo possível de Valparaíso, pois no final da  tarde seguiríamos para a capital Santiago. O Cléverson veio até nosso quarto, para me convidar para tirar os carros do estacionamento, pois assim poderíamos economizar , disse-lhe que não, pois iríamos fazer alguns passeios antes de seguir para Santiago, mesmo assim ele resolveu retirar o dele e deixar em uma rua próxima do hotel (triste decisão que contarei depois). Seguimos para a parte alta cidade, muitas ruelas, e uma visão um tanto quanto bucólica da cidade com sua arquitetura curiosa formada por um emaranhado de casas que de tão próximas pareciam geminadas.
Passeamos por toda a parte alta da cidade, fomos a uma sorveteria bem pequenina, mas bastante acolhedora, acompanhamos a saída de um culto que a julgar pelo pastor, me pareceu ser protestante. Para retornarmos descemos por um dos elevadores  (ascensor Reina Victoria),que nos deixaria próximo ao hotel. Voltei para pegar nosso carro, já havíamos deixado os carros carregados para seguirmos viagem, combinamos que esperaríamos o Cléverson e sua família em um posto COPEC na saída da avenida.Como eles estavam demorando, resolvi entrar em um supermercado e comprar alguns lanches para darmos uma reforçada nas energias, para variar acabei saindo com um enorme frango e batatas fritas . No pátio do posto rangamos numa boa enquanto esperávamos nossos companheiros, quando vi que o Cléverson veio a nosso encontro com uma notícia que deixaria nosso dia um tanto quanto nebuloso, seu carro havia sido arrombado e todas as malas e o not book da Adriana haviam sido furtados; detalhe todas as fotos que eles haviam tirado até então tinham sido descarregadas no not. Fazer o quê né! Chamamos a polícia (carabineros), eles nos atenderam bem e até foram simpáticos, pegaram o email e telefones, dizendo que se por acaso os (larápios, ladrões,meliantes) e tantos quantos adjetivos pejorativos existirem, fossem pegos, eles nos avisariam ( fiquei até imaginando o policial ligando lá do Chile e dizendo:(Mira que acabamos de detener al ladrón y les estamos llamando para ir a recoger sus pertenencias... tá de brincadeira mesmo). Uma coisa me chamou atenção, pois eu fiquei tão indignado com a situação que queria matar, cortar as mãos, socar e tudo que fosse possível aos ladrões. Já o Cléverson e a Adriana que foram os verdadeiros prejudicados, estavam tranquilos e afirmaram que não desejavam isso a eles, admiro a postura deles mas continuo querendo aplicar a lei de Talião aos ladrões.
Refeitos do susto,tratamos logo de deixar a cidade de Valparaiso para trás, mas fica aqui a dica: Se você pretende fazer uma visitinha a Val, tome muito cuidado com os ladrões, e de preferência não deixe seu carro estacionado na rua.




     Bar "más antiguo del puerto


















Seguimos 127,5 km  pela Ruta 68 rumo a nosso destino Santiago, passamos pelo  Túnel Zapata, um dos maiores que já passamos. Chegamos em Santiago por volta das seis da tarde, não tínhamos a menor ideia onde buscar hotel ou camping, foi quando em um semáforo, paramos ao lado de um senhor que me pareceu confiável e perguntei-lhe como poderíamos chegar ao centro e ele fez sinal que era para o seguirmos. Paramos mais a frente, ele apresentou-se como Cezar, uma criatura muito receptiva, nos levou até um hotel muito bem localizado e só nos deixou quando estávamos definitivamente acomodados. Ficamos no hotel Los Arcos, uma antiga casa de família tradicional Chilena, muito bem localizada e com acomodações luxuosas, e com preço bom. O mesanino do nosso quarto do hotel, serviu de inspiração para o quarto das crianças já que estávamos construindo nossa casa.
Devidamente acomodados, saímos para degustar uma parrillada chilena e uma cerveja.



Cezar nosso guia ....receptividade Chilena





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