segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Expedição Atacama - 26° Dia - Chuy (Ur) a São Lourenço do Sul (RS)

Acordamos já passava das nove da manhã, fomos a uma cafeteria no Chui brasileirol, atravessamos a rua e aproveitamos para fazer umas comprinhas nas lojas de free Shopping do lado uruguaio, afinal, com preços parecidos com os do Paraguai tudo fica mais fácil e ninguém é de ferro... hehe...continua abaixo...








Compras feitas, aproveitamos para visitar novamente o Forte São Miguel, que fica, na divisa com o extremo sul do Brasil - a 9 Km da cidade de Chuy - está localizado sobre a Serra de São Miguel, a 35 metros sobre o nível do mar, no Departamento de Rocha, a aproximadamente 350 Km a leste da capital uruguaia.
De menores proporções que a Fortaleza de Santa Teresa  - da qual dista em torno de 48 Km - o Forte de São Miguel foi construído pelos portugueses, em 1737, a mando do Brigadeiro José da Silva Paes, que havia fundado e fortificado neste mesmo ano a cidade de Rio Grande de São Pedro, primeira cidade do atual estado do Rio Grande do Sul, e que dois anos depois iria dar início ao sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, recomendamos a visita, pois é um lugar rico em história e com paisagens sensacionais.
 Após concluir nossa visita ao forte, voltamos ao Chui para comprarmos lanche para nossa viagem de regresso, fomos ao supermercado, compramos refrigerante e mais algumas guloseimas para as crianças. Quando já estávamos na saída da cidade percebi que alguns motoristas nos  faziam sinal, foi quando percebemos que o tule de nosso carro estava  aberto, espalhando parte de nossas coisas pela estrada, parei rapidamente o carro e tratamos de recolher nossas coisas. Infelizmente o tule sofreu uma pequena avaria, nada que não possa ser recuperado,  ainda bem, pois o Cléverson o comprou justamente para esta viagem. Problema resolvido, retomamos nossa viagem de regresso, passando pela reserva do Taim, ou estação ecológica do Taim, a estação abrange uma área de 34.000 hectares nos municípios do Rio Grande e de Santa Vitória do Palmar. Sua finalidade é a preservação de um grande viveiro natural de animais e vegetais distribuídos em banhados, campos, lagoas, praias arenosas e dunas litorâneas. A região abriga diversos ecossistemas e possui alto valor ecológico para pesquisas e experimentos. As espécies de animais são capivaras, ratões, jacarés, tartarugas, tachã, garça-vaqueira entre outras, para maiores informações, recomendamos o site www.turismo.rs.gov.br. Paramos bem em meio a reserva para fazer nosso lanche e aproveitamos para fotografar alguns bichinhos. Percorremos  toda a reserva do Taim, e seguindo nossa tocada, paramos na cidade de Pelotas, onde existe uma ponte antiga, um lugar bacana, de onde muitas pessoas praticam a pesca, além de ser um ponto estratégico para fotos. Chegamos a São Lorenço do Sul perto das oito da noite, tempo para encontrarmos um bom hotel a beira da estrada, onde pudemos desfrutar de uma boa comida típica e um quarto bem amplo com ar, tv a cabo e o melhor uma cama confortável...

domingo, 9 de dezembro de 2012

Expedição Atacama 25° Dia Atlanta (Ur) a Chui - BRASIL

Saindo da praia de Atlanta, muitas coisas ainda tínhamos para ver nos poucos kilômetros que nos separavam da divisa com nosso amado Brasil, entre elas, os inúmeros carros antigos as margens da "carretera", como também nossa programada ida a Cabo Polônio, onde já havíamos estado em 2009, mas queríamos levar o nosso filho Tui para conhecer e é claro rever aquele lugar paradisíaco. Em nossa passagem por alguns depósitos de carros antigos além de fazer o registro de inúmeras relíquias sendo consumida pela ação do tempo, conseguimos garimpar algumas peças para nossa coleção, entre elas, aro de volante, botão de busina, calotas e algumas placas.Também tentamos comprar um galão para transporte de combustível de um senhor dono de um depósito, mas ele quis nos extorquir, e pediu 100 dólares, agradeci e deixei pra lá. Uma agradável surpresa, foi a que tivemos, ao chegar em um pequeno ponto de parada e verificar que o adesivo de nossa última viagem ainda estava colado no vidro da lanchonete, percebi a surpresa nos olhos de minha esposa estávamos deixando nossa marca mais uma vez e lá foi ela colar o adesivo da expedição.
Fizemos um lanchinho aproveitando a nostalgia do lugar e tocamos em direção a Cabo Polônio.





Adesivos de nossas duas passagens pelo Uruguai



No caminho para Cabo Polônio, encontramos mais um valente fusquinha rodando pelas carreteras do Uruguai e dale fotos. Chegamos ao trevo que dá acesso a Cabo Polônio, onde pequenas casinhas de madeira guardam as bilheterias que vendem as passagens para os veículos 4x4 de várias empresas que levam os turistas até o vilarejo (esses são os únicos meios de transportes autorizados a "encarar" as dunas de acesso ao cabo) vá se acostumando. Historicamente, a região é um lugar de difícil acesso, seja por terra ou por mar. Na chegada, mais uma agradável surpresa, na placa de acesso, encontramos outro adesivo que havíamos colado em nossa passagem por ali no ano 2009. Pena que nossos adesivos haviam terminado...Fica para a próxima, fazer o quê???














Além de toda a beleza de Cabo Polônio também é aqui que se pode observar uma das maiores concentrações de lobos-marinhos da América do Sul. Outro ponto bacana é o farol, de onde é possível se ter uma visão de 360° do lugar, para se ter acesso ao farol, é necessário pagar ingresso, no entanto o valor é irrisório, e vale muito a pena, nosso filho Tui, subiu para fazer umas fotos. Apesar de toda a beleza, Cabo Polônio não conta com luz elétrica, e a comida que é vendida no local, é extremamente cara, vale a dica...leve água e um lanchinho na mochila, ou esteja disposto a pagar. Ainda na chegada, quando estavámos abordo do caminhão 4x4, quase chegando no Cabo, acabei deixando cair nossa toalha de banho, fazer o quê né...já era... Bem que minha esposa me avisou. Curtimos bastante nossa passagem pelo Cabo, e já no final da tarde, retornamos para pegar nosso carro e seguir em direção ao Chui.

Tínhamos a intenção de acampar no Camping do Forte Santa Tereza, um lugar muito bonito que havíamos estado em nossa última viagem ao Uruguai, mas para nossa surpresa, quando chegamos ao camping, fomos informados que para acampar ali teríamos que pagar o preço de uma semana, o que não estava mais dentro do orçamento de quem está em final de viagem, afinal queríamos passar só uma noite. O que é curioso, é que na chegada ao parque, existe uma placa indicando que a entrada é gratuita, imagino que a gratuidade não se estenda a brasileiros. Diante disso, rumamos para a fronteira com nosso querido Brasil, e após 25 dias, exatamente as nove horas e nove minutos, paramos o nosso valente Fiestinha já no lado brasileiro para registrar nosso retorno.

Placa indicando gratuidade na entrada do Camping do ForteSanta Tereza

Chegada a Nosso querido Brasil



Fomos procurar um hotel, ficamos no Rivero, um hotel bem meia boca, o cara da recepção nos deu um quarto no terceiro andar, o agravante, é que não há elevador pois é um prédio antigo, mas quem aprecia antiguidade não pode reclamar... fazer o quê né. Nos acomodamos e em seguida rumamos para uma churrascaria, após 25 dias comendo papas frita, ensalada, pollo e empanadas, nada melhor que um bom e velho feijão com arroz. Já fartos, retornamos ao hotel para o merecido repouso...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Expedição Atacama 24° Dia - Rumo a Colônia

Vigésimo quarto dia, hora de nos despedirmos de Buenos Aires, fomos à central de vendas do Buquebus, compramos as passagens para a travessia mais lenta, que dura aproximadamente 3 horas, tiramos mais algumas fotos no Porto Madero, antes da partida aproveitei para ir a uma casa de câmbio para comprar mais alguns dólares , Silvia ficou com as crianças no hotel para terminar de arrumar nossas bagagens. Cambio realizado, retornei ao hotel carregamos o carro e rumamos para a estação do Buquebus, enquanto eu me encarreguei de embarcar nosso carro, Silvia e as crianças, Ah!!! e o Tui...ahahaha... subiram a bordo. Logo que embarquei o carro no buque, encontrei uma dupla de Matogrossence, com duas motos BMW, que estavam retornando do Ushuaia, eles me deram um adesivo da expedição, conversamos um pouco e fui para junto de minha família. Assistimos a um belo show no saguão do barco, e aproveitamos para fazer boas fotos e curtir a travessia do Rio da Prata saboreando um chocolate suiço que compramos no Dutty do Buque. Minha esposa como é muito criativa deu a ideia de colocarmos uma carta dentro de uma garrafa e jogarmos a deriva no Rio da Prata, escrevemos quem éramos, de onde éramos, nosso email e pedimos se alguém encontrasse que entrasse em contato conosco, lacramos a garrafa, e descupem-nos os ambientalistas, mas lá se foi a garrafa para  água. Até o momento em que eu escrevia este post, ninguém nos contactou.









Chegamos ao ponto de desembarque de Colonia Del Sacramento já próximo das duas da tarde, estávamos famintos e fomos direto ao Shopping local para almoçar, nosso cardápio foi regado do bom e velho empanado, pollo com papas fritas e ensalada. Feita a refeição, aproveitamos para dar uma voltinha no shopping, comprar algumas lembrancinhas e adesivos. Decidimos que não iríamos ficar em Colonia, pois já havíamos estado ali em 2009 e resolvemos tocar os 173 kilômetros que nos separavam de Montevideo, assim já estaríamos no caminho de casa, a pista até Montevideo é maravilhosa uma bela paisagem e pra quem gosta já é possível fazer fotos de carros antigos que muitas vezes ficam esquecidos nas fazendas da região. Foi nesse percurso que atropelamos uma espécie de gavião, paramos o carro e fomos tentar pegá-lo para socorrer, só que quando nos aproximamos, o bichinho conseguiu bater asas e foi para uma árvore de onde nos olhava assustado e certamente querendo dizer: "Mira por dónde anda" hehe, ainda bem, pois não gostaria de ser acusado de homicídio culposo em terras extrangeiras.
Em Montevideo fizemos um passeio pela costa, apreciando a beleza do lugar e aproveitando para fazer ótimas fotos que seguem neste post. As praias Uruguaias são bonitas, mas nada que se compare as Brasileiras, especialmente as de Santa Catarina.
Chegando em Colônia

Bienvenido al Uruguay
 
Empanada...Mega Bife a milanesa


Melhor que no Titanic

Deixamos Montevideo para trás e fomos nos aventurar em um camping na praia de Atlanta, também sempre no sentido de casa, o camping é de um Uruguaio que tem barco para passeios e aposto que não adivinham onde... ? Na Lagoa da Conceição em Floripa...Na Santa e bela Catarina... eita mundinho pequeno.
Chegamos já bem no final da tarde, com tempo apenas de irmos ao supermercado, para comprarmos os ingredientes para um carreteiro, que no final acabou sendo o melhor que já fiz até hoje, considerando que foi feito em um pequeno fogareiro, com panela comprada de última hora e "chorizo" em lugar de carne seca; e olha que na cozinha eu até que mando bem. Ventava muito o que  dificultou a montagem de nossas barracas, e tive que me preocupar em reforçar bem as amarras para o vento não as arrancar do lugar e levar nossos maiores tesouros(nossos filhos). Após degustarmos nosso delicioso jantar, tomamos um banho frio, já que o camping não oferecia chuveiro quente, e fomos dormir bem cedo, afinal nosso dia foi cheio.

Deixando a praia em Montevideo

Não poderia deixar de registrar essa belezura Uruguaia


Barraca armada e amarrada


Foto na entrada do Camping em Atlanta (Ur)

Cozinhando nosso carreteiro alá Uruguaia

domingo, 21 de outubro de 2012

Expedição Atacama 23° Dia - Sozinhos Em Buenos Aires

             Acordamos próximo das nove horas da manhã, preparados para mais um dia de aventuras por Buenos Aires, fomos para o saguão do hotel para encontrar nossos companheiros de expedição, mas para nossa surpresa o recepcionista nos informou que nossos amigos haviam deixado o hotel. Em um bilhete Cléverson nos informava que no consulado lhes informaram que em virtude da falta do documento eles não poderiam seguir para o Uruguai , que receberam uma autorização para deixar a Argentina o quanto antes, o que infelizmente pôs fim a possibilidade da família Rachadel concluir a expedição. Felizmente no consulado eles encontraram outra família de Brasileiros que estavam na mesma situação e combinaram de viajar em caravana, deixando a Argentina pela fronteira com Uruguaiana – RS.
 


 
            Ficamos bastante chateados, pois não queríamos que eles tivessem passado pelos incidentes que passaram durante a expedição, mas no entanto tudo que acontece em nossa vida tem um propósito, e devemos aprender com eles. Em meio a tudo isso não posso deixar de destacar o quanto meu amigo Cléverson é equilibrado, pois consegue manter a calma a frente das dificuldades...temos muito que aprender com ele.
            Refeitos do "baque" da perda da companhia de nossos amigos, continuamos nossa expedição, e nesse dia fomos à feria de Santelmo, um lugar especial para pessoas como nós, apaixonados por antiguidades, leia-se objetos antigos...do contrário já sei que algum engraçadinho vai querer dizer há fica então com a minha avó ou do tipo...leva minha sogra para tua casa...hehehe. A feria de Santelmo reúne muito da história da Argentina e porque não dizer do mundo, você pode encontrar desde um brinquedo que te remeta a infância, a um objeto para decorar sua sala, eu estava muito interessado em comprar uma mala antiga para por no bagageiro do nosso fusca, mas tive de deixar para próxima pois não tínhamos lugar no carro.Curtimos bastante a feira, fomos almoçar no Burguer King, passeamos pelas ruas do bairro Palermo e no final da tarde fizemos uma caminhada ao Porto Madero. Você pode vir a Buenos Aires inúmeras vezes, mas Garanto que sempre vai querer dar uma passadinha por lá, nem que seja só para  ficar sentado apreciando o ir e vir das embarcações pelas águas do Rio da Prata. Na volta para o hotel passamos no prédio do Ministério da Defesa e aproveitamos para fazer mais algumas fotos, para finalizar o dia tomamos um merecido banho, fomos comer uma pizza e saborear mais um “baldinho” básico de sorvete.