domingo, 9 de dezembro de 2012

Expedição Atacama 25° Dia Atlanta (Ur) a Chui - BRASIL

Saindo da praia de Atlanta, muitas coisas ainda tínhamos para ver nos poucos kilômetros que nos separavam da divisa com nosso amado Brasil, entre elas, os inúmeros carros antigos as margens da "carretera", como também nossa programada ida a Cabo Polônio, onde já havíamos estado em 2009, mas queríamos levar o nosso filho Tui para conhecer e é claro rever aquele lugar paradisíaco. Em nossa passagem por alguns depósitos de carros antigos além de fazer o registro de inúmeras relíquias sendo consumida pela ação do tempo, conseguimos garimpar algumas peças para nossa coleção, entre elas, aro de volante, botão de busina, calotas e algumas placas.Também tentamos comprar um galão para transporte de combustível de um senhor dono de um depósito, mas ele quis nos extorquir, e pediu 100 dólares, agradeci e deixei pra lá. Uma agradável surpresa, foi a que tivemos, ao chegar em um pequeno ponto de parada e verificar que o adesivo de nossa última viagem ainda estava colado no vidro da lanchonete, percebi a surpresa nos olhos de minha esposa estávamos deixando nossa marca mais uma vez e lá foi ela colar o adesivo da expedição.
Fizemos um lanchinho aproveitando a nostalgia do lugar e tocamos em direção a Cabo Polônio.





Adesivos de nossas duas passagens pelo Uruguai



No caminho para Cabo Polônio, encontramos mais um valente fusquinha rodando pelas carreteras do Uruguai e dale fotos. Chegamos ao trevo que dá acesso a Cabo Polônio, onde pequenas casinhas de madeira guardam as bilheterias que vendem as passagens para os veículos 4x4 de várias empresas que levam os turistas até o vilarejo (esses são os únicos meios de transportes autorizados a "encarar" as dunas de acesso ao cabo) vá se acostumando. Historicamente, a região é um lugar de difícil acesso, seja por terra ou por mar. Na chegada, mais uma agradável surpresa, na placa de acesso, encontramos outro adesivo que havíamos colado em nossa passagem por ali no ano 2009. Pena que nossos adesivos haviam terminado...Fica para a próxima, fazer o quê???














Além de toda a beleza de Cabo Polônio também é aqui que se pode observar uma das maiores concentrações de lobos-marinhos da América do Sul. Outro ponto bacana é o farol, de onde é possível se ter uma visão de 360° do lugar, para se ter acesso ao farol, é necessário pagar ingresso, no entanto o valor é irrisório, e vale muito a pena, nosso filho Tui, subiu para fazer umas fotos. Apesar de toda a beleza, Cabo Polônio não conta com luz elétrica, e a comida que é vendida no local, é extremamente cara, vale a dica...leve água e um lanchinho na mochila, ou esteja disposto a pagar. Ainda na chegada, quando estavámos abordo do caminhão 4x4, quase chegando no Cabo, acabei deixando cair nossa toalha de banho, fazer o quê né...já era... Bem que minha esposa me avisou. Curtimos bastante nossa passagem pelo Cabo, e já no final da tarde, retornamos para pegar nosso carro e seguir em direção ao Chui.

Tínhamos a intenção de acampar no Camping do Forte Santa Tereza, um lugar muito bonito que havíamos estado em nossa última viagem ao Uruguai, mas para nossa surpresa, quando chegamos ao camping, fomos informados que para acampar ali teríamos que pagar o preço de uma semana, o que não estava mais dentro do orçamento de quem está em final de viagem, afinal queríamos passar só uma noite. O que é curioso, é que na chegada ao parque, existe uma placa indicando que a entrada é gratuita, imagino que a gratuidade não se estenda a brasileiros. Diante disso, rumamos para a fronteira com nosso querido Brasil, e após 25 dias, exatamente as nove horas e nove minutos, paramos o nosso valente Fiestinha já no lado brasileiro para registrar nosso retorno.

Placa indicando gratuidade na entrada do Camping do ForteSanta Tereza

Chegada a Nosso querido Brasil



Fomos procurar um hotel, ficamos no Rivero, um hotel bem meia boca, o cara da recepção nos deu um quarto no terceiro andar, o agravante, é que não há elevador pois é um prédio antigo, mas quem aprecia antiguidade não pode reclamar... fazer o quê né. Nos acomodamos e em seguida rumamos para uma churrascaria, após 25 dias comendo papas frita, ensalada, pollo e empanadas, nada melhor que um bom e velho feijão com arroz. Já fartos, retornamos ao hotel para o merecido repouso...

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