segunda-feira, 28 de maio de 2012

Expedição atacama - 2° dia: Saída de Caçador

Acordei (Ricardo) cedo e fui verificar o nível de óleo do Fiesta, pois na chegada a Caçador saiu uma "fumaceira" danada, conferências feitas...Ufa! Tudo normal.
Saímos pela manhã, com o intuito de chegarmos até a cidade de Eldorado na Argentina, assim nossos companheiros realmente entrariam no clima da viagem (e nós também porque já conhecíamos bem aquele percurso da viagem... Muitas idas ao Paraguay (Ciudad del Este).
Uma breve parada em uma loja de acessórios, para trocar a pilha do alarme do Fiesta, e pé na estrada.
Passamos por Água Doce, parada na fruteira na divisa com Paraná e lá fomos nós, o Cléverson queria ver a usina Eólica em Palmas. Parada para fotos e mais fotos, um pipi stop básico e  seguimos para Clevelândia, pois  fizemos  uma programação de horário, para chegarmos na hora do almoço. No restaurante do posto bem na entrada de Clevelândia, o restaurante serve uma "comidinha" caseira muuuito boa. Pedimos para nos servirem nas sombras das árvores, no pátio do posto (Bife, batata frita, salada e pão) quem olhava achava que éramos "sem teto", mas é aí que mora o gosto da aventura.


Usina Eólica em Água Doce
Almoço a lá "sem teto" em Clevelândia- PR


Após o almoço, seguimos em direção a fronteira, passando por Pato Branco - PR entramos na Argentina pela divisa de Dionísio Cerqueira com Bernardo de Origoyen - Argentina.
Antes de deixarmos definitivamente o Brasil, tratamos de procurar uma casa de câmbio para trocarmos real por pesos. Câmbio que nesta época foi muito favorável para nós brasileiros, considerando a valorização do real. Fizemos a troca em um misto de loja de roupas e mercado, vale lembrar, que em Dionísio Cerqueira é muito fácil encontar a moeda Argentina,  pois além de ser fronteira seca e a divisa se resumir em um meio fio,  a maioria do comércio vende para o povo argentino que atravessa a "fronteira" ( calçada)  em busca de produtos brasileiros. Carteiras cheias de pesos, hora de ir para a ADUANA para passarmos pelo serviço de imigração, apresentamos toda a documentação necessária (seguro internacional carta verde para o carro, carteira de identidade de todos os pasageiros do carro). Vale alertar que certidão de nascimento dos pequenos não são aceitos. E na hora que realmente estávamos entrando na Argentina caiu a maior chuva, "mas  quem está na chuva é  para se molhar", então isso não abalou nosso humor. Ah! comememos os pêssegos e pêra, não deixamos para los hermanos...

Adesivos de viajantes e expedições que passam por esta rota. Aproveitamos para deixar o nosso. Último à direita bordas brancas e interior azul e branco com a rota e bandeiras dos países que iríamos percorrer.



Tudo ok na imigração embora o tratamento é extremamente grosseiro (deve ser a mágoa de terem que aceitar, que nosso futebol é infinitamente melhor que o deles e que não existem havaianas com bandeirinha da Argentina, hehehe).
Abastecemos, compramos alguns biscoitos, fomos à uma agropecuária, onde compramos um fogareiro e seguimos viagem para Eldorado, lugar que pretendíamos passar a noite.
A chuva cessou  e ainda foi possível contemplar o primeiro pôr-do-sol argentino. Passamos por Capiovi onde paramos para ir (al baño) e aproveitamos para colar um adesivo de nossa expedição.
Chegamos a Eldorado já passava das 9 horas da noite, conseguimos um bom hotel, e de quebra ainda deu para pegar uma piscina.

                                          
                                       Pôr-do-sol em terras Argentinas. Rumo a  Eldorado...
Cléverson, Tui e Laurinha curtindo a piscina do hotel...

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