Expedição Atacama - 16° Dia: Desbravando Santiago/Chile

 Santiago - Bela capital Chilena

Momento de desbravar a cidade. Logo pela manhã saímos para fazermos nosso tur pela bela Santiago, sua arquitetura colonial, suas belas praças, e sem dúvida alguma o melhor serviço de metrô na América.  Fomos à casa do governo, e como bom estudante de direito fui à Universidad de Derecho de Santiago.  Também visitamos O cerro Santa Lucía, na região central de Santiago,    um parque com arquitetura diferente, subindo 70 metros -como recompensa pelo esforço tivemos uma visão panorâmica de 360 graus da capital do Chile com a cadeia de montanhas dos Andes ao fundo.
O Cerro Santa Lucia está localizado no bairro Lastarria, na região central da cidade, A cidade de Santiago foi fundada aos pés do Santa Lucía, em um acampamento indígena Mapuche às margens do rio Mapocho, em 13 de dezembro de 1541, pelo conquistador espanhol Pedro de Valdivia. Ele foi batizado em homenagem a Santa Lucía de Siracusa. Antes, chamava-se Huelén, que significa "dor, sofrimento" na língua indígena.

Faculdade de Direito - Santiago - Chile

La parrillada - Chilena

A parrillada é uma variedade de carnes com batatas, postas sobre um braseiro,que segue aceso para a mesa, para manter a carne assando, porém percebemos diferenças entre a da Argentina, a do Uruguay e agora a da Bolívia. Gostamos mais da chilena...Comprovem e depois nos digam...

Vista da belíssima Santiago

Arquitetura Chilena

Casa de Governo

Expedição Atacama - 15° Dia: Desbravando Valparaíso/Chile

Dia bastante cheio, pois querÍamos aproveitar o máximo possível de Valparaíso, pois no final da  tarde seguiríamos para a capital Santiago. O Cléverson veio até nosso quarto, para me convidar para tirar os carros do estacionamento, pois assim poderíamos economizar , disse-lhe que não, pois iríamos fazer alguns passeios antes de seguir para Santiago, mesmo assim ele resolveu retirar o dele e deixar em uma rua próxima do hotel (triste decisão que contarei depois). Seguimos para a parte alta cidade, muitas ruelas, e uma visão um tanto quanto bucólica da cidade com sua arquitetura curiosa formada por um emaranhado de casas que de tão próximas pareciam geminadas.

Passeamos por toda a parte alta da cidade, fomos a uma sorveteria bem pequenina, mas bastante acolhedora, acompanhamos a saída de um culto que a julgar pelo pastor, me pareceu ser protestante. Para retornarmos descemos por um dos elevadores  (ascensor Reina Victoria),que nos deixaria próximo ao hotel. Voltei para pegar nosso carro, já havíamos deixado os carros carregados para seguirmos viagem, combinamos que esperaríamos o Cléverson e sua família em um posto COPEC na saída da avenida.Como eles estavam demorando, resolvi entrar em um supermercado e comprar alguns lanches para darmos uma reforçada nas energias, para variar acabei saindo com um enorme frango e batatas fritas . No pátio do posto rangamos numa boa enquanto esperávamos nossos companheiros, quando vi que o Cléverson veio a nosso encontro com uma notícia que deixaria nosso dia um tanto quanto nebuloso, seu carro havia sido arrombado e todas as malas e o not book da Adriana haviam sido furtados; detalhe todas as fotos que eles haviam tirado até então tinham sido descarregadas no not. Fazer o quê né! Chamamos a polícia (carabineros), eles nos atenderam bem e até foram simpáticos, pegaram o email e telefones, dizendo que se por acaso os (larápios, ladrões,meliantes) e tantos quantos adjetivos pejorativos existirem, fossem pegos, eles nos avisariam ( fiquei até imaginando o policial ligando lá do Chile e dizendo:(Mira que acabamos de detener al ladrón y les estamos llamando para ir a recoger sus pertenencias... tá de brincadeira mesmo). Uma coisa me chamou atenção, pois eu fiquei tão indignado com a situação que queria matar, cortar as mãos, socar e tudo que fosse possível aos ladrões. Já o Cléverson e a Adriana que foram os verdadeiros prejudicados, estavam tranquilos e afirmaram que não desejavam isso a eles, admiro a postura deles mas continuo querendo aplicar a lei de Talião aos ladrões.

Refeitos do susto,tratamos logo de deixar a cidade de Valparaiso para trás, mas fica aqui a dica: Se você pretende fazer uma visitinha a Val, tome muito cuidado com os ladrões, e de preferência não deixe seu carro estacionado na rua.




     Bar "más antiguo del puerto

Seguimos 127,5 km  pela Ruta 68 rumo a nosso destino Santiago, passamos pelo  Túnel Zapata, um dos maiores que já passamos. Chegamos em Santiago por volta das seis da tarde, não tínhamos a menor ideia onde buscar hotel ou camping, foi quando em um semáforo, paramos ao lado de um senhor que me pareceu confiável e perguntei-lhe como poderíamos chegar ao centro e ele fez sinal que era para o seguirmos. Paramos mais a frente, ele apresentou-se como Cezar, uma criatura muito receptiva, nos levou até um hotel muito bem localizado e só nos deixou quando estávamos definitivamente acomodados. Ficamos no hotel Los Arcos, uma antiga casa de família tradicional Chilena, muito bem localizada e com acomodações luxuosas, e com preço bom. O mesanino do nosso quarto do hotel, serviu de inspiração para o quarto das crianças já que estávamos construindo nossa casa.

Devidamente acomodados, saímos para degustar uma parrillada chilena e uma cerveja.

Cezar nosso guia ....receptividade Chilena

O início real de tudo: 2006

As vezes as pessoas nos perguntam como tudo começou, na verdade nem nós sabemos dizer realmente, mas sabemos que o desejo de viajar, de conhecer novos lugares todos têm.

Gostávamos muito de vir para o litoral, especificamente Itapema e meia prais, lugar que  praticamente era o horizonte de nossos filhos, então começamos perceber que estávamos alienados  e percorríamos sempre o mesmo  "caminho da anta". Bem, em 2003 contra minha vontade, cursando letras ,tive que fazer uma viagem obrigada para Posadas, mas foi onde me apaixonei pelas Ruínas Jesuíticas...Então a partir daí 3 anos depois resolvemos visitar Posadas  e as lindas ruínas acrescentando as do Brasil também, ou melhor a do Brasil, pois só tem uma inteira em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul, vale a pena conhecer. Foi o início de nosso desbravamento e cada vez que retornamos a estes lugares  é como se nosso história se reafirmasse, o aspecto da cidade estava totalmente diferente de 2003, época que a Argentina enfrentava  uma crise econômica séria, mas em 2006 nem reconheci, estava bem mais estruturada e com atrativos, ficamos só alí e demos um pulinho no Paraguay. Consequentemente não visitamos as Ruínas de lá que são as mais conservadas, supostamente teríamos que voltar. Foi uma viagem inesquecível, retornamos por São Borja e nos sentimos assaltados no pedágio pra entrar em nosso país, mas fazer o que, se não pagássemos não chegaríamos em casa. Finalizamos nos hospedando em uma pousada  há poucos metros das Ruínas de São Miguel com direito a assistir o show de luzes que é espetacular, uma aula de história inesplicável e inigualável muito bom mesmo, recomendamos a todos...Apreciem alguns registros...

Expedição Atacama - 14° Dia: Rumando a "la Ciudad Jardín" Viña del Mar

Nosso destino  agora era a bela  Viña del Mar que é conhecida popularmente no Chile como la Ciudad Jardín (a cidade-jardim) e Valparaiso. Desmontamos acampamento, tomamos um bom café e caímos na estrada, antes porém, as tradicionais fotos para recordação, na saída do camping belos cactos convidavam para uma pose.

Deixando o Camping Socos

Com meu amor

              

                                                      Vista do Parque eólico Monte Redondo

No caminho até Vinã, passamos pelo parque eólico Monte Redondo, os Chilenos por aqui, estão investindo muito em energias renováveis, o Cleverson como bom geólogo, ficou bastante empolgado com o relógio do sol, algo que chamou a atenção do grupo todo. A cada kilômetro que rodávamos, a nossa direita o pacífico nos acompanhava, extasiando-nos com a beleza de suas paisagens, praias maravilhosas, que deixamos de explorar pela pressa de chegar a Vinã e a Valparaiso, o que mais tarde mostrou-se uma atitude impensada, coisas para aprendermos. Antes de chegar a Vinã, paramos em um lugar chamado Quillota, onde fomos em um tipo de shopping center para lanchar, saboreamos um bom cachorro quente,e eu aproveitei para fotografar uma limosine que estava estacionada próximo ao shopping, o seu Luiz e o Cléverson deram uma mãozinha para empurrar o carro de um chileno que estava enguiçado... hehe... só deu para pegar parte da ação.

Mamãe Avila e filhote ...no relógio do Sol

"Tonico" Avião...

 

                                                                  Laura, Meditação...

                                                   Minha gatinha expedicionária

                                                         Verdadeira solidariedade brasileira...

Fome saciada, retomamos nossa viagem, chegamos a Vinã del Mar próximo das seis da tarde, demos uma volta pela cidade, paramos na beira mar para fazer fotos e  para falar a verdade, embora não tenhamos ficado na cidade de Vinã, confesso que minhas expectativas sobre a cidade eram melhores, talvez porque gosto mais de lugares sem muito movimento. Seguimos pela beira mar e fomos procurar um hotel em Valparaiso, as duas cidades se misturam e as vezes não se sabe onde é uma onde é outra, embora depois de rodar por  lá, fica clara a diferença, devida a limpeza e melhor organização de Vinã.Ficamos no  Hotel Condell, bom hotel, bem localizado só que sem estacionamento, tivemos de deixar os carros no estacionamento municipal. Demos uma volta nas proximidades e fomos discansar.

                                                   Relógio das Flores - Vinã del Mar