quinta-feira, 31 de maio de 2012

Expedição Atacama - 3° dia: Eldorado/Ar

Acordamos logo cedo, reunimos a galera para irmos tomar café, e dar um rápido passeio pela cidade, nosso objetivo era chegarmos na cidade de Posadas. Não foi nada fácil encontrar um lugar bom para tomarmos café, Eldorado está longe de ser um lugar com boas cafeterias, afinal é uma cidade pequena.






Reunindo a galera para foto em frente ao hotel 


Hê,hê,hê... Aceitam MANDIOCA PELADA?!?!

Parece de brinquedo, mas é um FIAT...


                                            Diminuindo mais uns quilômetros...

No caminho para Posadas, encontramos algus motoqueiros, que como nós, estavam realizando suas aventuras.Paramos em alguns lugarejos para fotografar carros antigos e fomos para as ruínas jesuiticas de San Ignacio Mini, que é uma parte preservada do conjunto das reduções Jesuíticas Guarani, tomado pela Unesco, como Patrimonio Cultural da Humanidade, e está bem próximo da cidade de Poçadas (aproximadamente 15 km).chegando a Poçadas  e de cara fomos procurar um restaurante, pois estavamos famintos, cardápio o tradicional empanado,ensalada e papa frita.Nos hospedamos no hotel City, bem no centro, tinhamos referencias pois minha esposa Silvia já havia se hospedado em outra ocasião.Na parte da noite, saimos para jantar, e dar um passeio pelo centro da cidade, O Tui e o seu Luiz pai do Cléverson, se deram muito bem e foram juntos tirar fotos e mais fotos.Também não poderia ficar de fora o sorvete né, que diga-se de passagem é muitobom.















Ruinas de San Ignacio Mini - Posadas -Argentina
                                                                       Expedição Atacama (matando la hambre) .
                                                                       Chegada a cidade de Posadas - Argentina

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Expedição atacama - 2° dia: Saída de Caçador

Acordei (Ricardo) cedo e fui verificar o nível de óleo do Fiesta, pois na chegada a Caçador saiu uma "fumaceira" danada, conferências feitas...Ufa! Tudo normal.
Saímos pela manhã, com o intuito de chegarmos até a cidade de Eldorado na Argentina, assim nossos companheiros realmente entrariam no clima da viagem (e nós também porque já conhecíamos bem aquele percurso da viagem... Muitas idas ao Paraguay (Ciudad del Este).
Uma breve parada em uma loja de acessórios, para trocar a pilha do alarme do Fiesta, e pé na estrada.
Passamos por Água Doce, parada na fruteira na divisa com Paraná e lá fomos nós, o Cléverson queria ver a usina Eólica em Palmas. Parada para fotos e mais fotos, um pipi stop básico e  seguimos para Clevelândia, pois  fizemos  uma programação de horário, para chegarmos na hora do almoço. No restaurante do posto bem na entrada de Clevelândia, o restaurante serve uma "comidinha" caseira muuuito boa. Pedimos para nos servirem nas sombras das árvores, no pátio do posto (Bife, batata frita, salada e pão) quem olhava achava que éramos "sem teto", mas é aí que mora o gosto da aventura.


Usina Eólica em Água Doce
Almoço a lá "sem teto" em Clevelândia- PR


Após o almoço, seguimos em direção a fronteira, passando por Pato Branco - PR entramos na Argentina pela divisa de Dionísio Cerqueira com Bernardo de Origoyen - Argentina.
Antes de deixarmos definitivamente o Brasil, tratamos de procurar uma casa de câmbio para trocarmos real por pesos. Câmbio que nesta época foi muito favorável para nós brasileiros, considerando a valorização do real. Fizemos a troca em um misto de loja de roupas e mercado, vale lembrar, que em Dionísio Cerqueira é muito fácil encontar a moeda Argentina,  pois além de ser fronteira seca e a divisa se resumir em um meio fio,  a maioria do comércio vende para o povo argentino que atravessa a "fronteira" ( calçada)  em busca de produtos brasileiros. Carteiras cheias de pesos, hora de ir para a ADUANA para passarmos pelo serviço de imigração, apresentamos toda a documentação necessária (seguro internacional carta verde para o carro, carteira de identidade de todos os pasageiros do carro). Vale alertar que certidão de nascimento dos pequenos não são aceitos. E na hora que realmente estávamos entrando na Argentina caiu a maior chuva, "mas  quem está na chuva é  para se molhar", então isso não abalou nosso humor. Ah! comememos os pêssegos e pêra, não deixamos para los hermanos...

Adesivos de viajantes e expedições que passam por esta rota. Aproveitamos para deixar o nosso. Último à direita bordas brancas e interior azul e branco com a rota e bandeiras dos países que iríamos percorrer.



Tudo ok na imigração embora o tratamento é extremamente grosseiro (deve ser a mágoa de terem que aceitar, que nosso futebol é infinitamente melhor que o deles e que não existem havaianas com bandeirinha da Argentina, hehehe).
Abastecemos, compramos alguns biscoitos, fomos à uma agropecuária, onde compramos um fogareiro e seguimos viagem para Eldorado, lugar que pretendíamos passar a noite.
A chuva cessou  e ainda foi possível contemplar o primeiro pôr-do-sol argentino. Passamos por Capiovi onde paramos para ir (al baño) e aproveitamos para colar um adesivo de nossa expedição.
Chegamos a Eldorado já passava das 9 horas da noite, conseguimos um bom hotel, e de quebra ainda deu para pegar uma piscina.

                                          
                                       Pôr-do-sol em terras Argentinas. Rumo a  Eldorado...
Cléverson, Tui e Laurinha curtindo a piscina do hotel...

domingo, 27 de maio de 2012

Expedição Atacama - 1° Dia:Saída de Palhoça

Saimos de Palhoça no dia 26 de dezembro bem cedinho, subimos a Serra por Alfredo Wagner passando por Bom Retiro, Lages, Curitibanos e outras cidadezinhas, mas todas muito simpáticas, e  seguimos para Fraiburgo, almoçamos na Cantina Nono Vito e aproveitamos para mostrar um pouco da cidade para nossos companheiros. Fotos, fotos e mais fotos...Cansei!!! Fomos à Floresta René Frey e outros  pontos turisticos de Fraiburgo. Seguimos passando por Ipoméia e Rio das Antas rumo a Caçador, onde passamos a noite na casa dos pais de minha esposa. A propósito seu João e dona Aider já nos esperavam com uma deliciosa polenta com galinha e salada de "radite." Deduzindo quase 400 km de nosso destino...

Rumando ao nosso destino, com direito ao nascer do sol...Que privilégio!!!
Temos que cobrar do Comper pela propaganda...

Visão divina do tapete de hortências na subida da serra!



Parada em Bom Retiro para suprir necessidades e posar para fotos.

Só alegria!!!



Os  bons filhos a casa tornam!! Mas só pra visitar!!!!

Vale a pena conhecer...



Estávamos em sete pessoas abraçando a Araucária, cena cada vez mais rara, no que se refere às Araucárias.

Foto de fora da Floresta.

"Castelinho!"

Homens de minha vida! Epa! faltou um?

Vista do Hotel Renar

Isso que é gostar de água quente!

Portal de Rio das Antas.

 Depois da boa noite de sono...Hora da despedida... A foto não podia faltar...Amo vocês... Lá deixamos Iassana nossa filha amada...

Expedição Atacama (O Projeto)

Depois de quase um ano de termos retornado de uma viagem para a Argentina, Uruguay e Paraguay e também mudarmos de cidade de moradia em fevereiro de 2010, fomos despertados depois de uma conversa com nosso amigo e pastor Jhonatan (Fraiburgo) a conhecer o Chile e buscar trabalhos de evangelismo naquele lugar.
Então depois de quase tudo organizado em nossa nova morada, resolvemos por  nossos planos em prática e  deixar de sonhar em cruzarmos a Argentina rumo ao Chile para chegarmos ao Deserto do Atacama.
Minha esposa Silvia, nossos filhos Ricardo Arthur, Laura e Antonio seriam  os companheiros desta viagem, nossa filha Iassana ficaria na casa dos avós, optou por isso.
Lancei a ideia da viagem no colégio onde trabalhamos e para minha surpresa muitos foram os intressados, mas a medida que foram vendo que não era só fogo de palha e que realmente estávamos decididos a realizar mais esta aventura, estes foram ficando pelo caminho. Foi então quando apresentei a proposta para o Cléverson, professor de Geografia, que de início ficou curioso, mas não muito interessado. Como nem sempre a primeira impressão não é a que fica, o Cléverson e sua esposa além de abraçarem a ideia, de quebra acrescentaram mais um casal ao grupo, seu Luiz  e dona Dilva, pais do Cléverson.
Passamos o ano todo planejando a viagem; roteiro, camisetas, adesivos, preparação dos carros e a decisão do dia que partiríamos para nossa aventura.
Decidimos que sairíamos no dia 26 de dezembro de 2010, pois passaríamos o natal em casa e com previsão de virada do ano em Salta na Argentina.
Para acompanhar  e cobrir a viagem, contatei a jornalista Alessandra do Jornal Notícias do dia, que gentilmente aceitou colaborar conosco, e realizar a cobertura de toda nossa viagem, e assim o fez (Interessados buscar na página do jornal a cobertura...)

       Foto da saída, antes do sol nascer

                                                                     Os carros utilizados foram o nosso Ford Fiesta 2004 e um Honda Civic 2006 para a família do Cléverson.




sábado, 26 de maio de 2012

Viagem para as capitais Buenos Aires - Argentina e Montevideo - Uruguai


Em 2009 decidimos ampliar nossos horizontes mais uma vez. Depois de eu (Silvia), ter conhecido a linda Buenos Aires em 2007; como prêmio de um concurso de Jovens diplomatas catarinenses acompanhada de uma aluna. Retornei com o pensamento que todos devíamos conhecê-la, seria mais uma viagem da família Avila pela a América do Sul, então começamos o projeto, ou melhor meu amado esposo começou, ele é expert nisso. Todos de início nos chamaram de loucos, mas quem não tem sempre um pouco? Então viemos passar as festas de fim de ano para Palhoça, pois ainda não morávamos aqui. Tudo organizado, confraternização com os nossos, e um detalhe que nos deixou triste, nossos filhos maiores não quiseram ir, Iassana e Arthur preferiram ficar na Vó Lovani e no Tio Tatá, intercalando lá e cá...Opção deles e lá fomos nós...Chuva que Deus mandava, mas que não nos fez recuar; sempre com cuidado fomos desbravando cada kilômetro que surgia, nossa primeira parada foi em Laguna, seguimos para a visitação ao Famoso Farol de Santa Marta com chuva intensa. A pergunta era: vamos ou não vamos? Bom quem está na chuva é pra se molhar...Lá fomos, pequenos reclamando, como de praxe, mas nada de abalos!!!! Pegamos a "grande balsa" e fizemos a travessia...Chegando ao outro lado mais uns kilômetros em estrada arenosa e mais chuva...com cuidado tudo dá certo...Subimos ao farol...Descemos do farol, acabou a bateria da máquina...Corre em um barzinho para pedir a tomada emprestada por alguns minutos e...Sobe para o farol novamente...Ensopados...Laura não topou a empreitada de novo e ficou no carro...Desta vez deu certo...Valeu a pena a vista é fabulosa, pintura de Deus mesmo...Com todo esse corre, corre o entardecer chegou logo e buscamos abrigo em uma encantadora Pousada chamada Moinho Bacana, tudo de bom, preço, comida e atendimento, bem familiar... Acordamos cedo; bem...Nem tão cedo e retornamos para nossa rota; o destino agora era uma passada por Canoas e vislumbrar o museu de carros antigos da Ulbra...A chuva persistia em nos acompanhar, mas continuamos perseverantes e lá foi ela, nos seguindo até Canoas (RS)...Oh!!Chuvinha chata!!!! Fim de tarde chegamos a Canoas/RS porém nos informaram que o museu fechava às cinco da tarde, o que nos fez ficar por uma noite na cidade. Nos hospedamos em um albergue de estudantes, que fica bem próximo à Ulbra, um lugarzinho show de bola, com quartos equipados com cozinha e tudo mais, fomos ao supermercado BIG, compramos nossa refeição e na saída ainda tiramos foto para mostrar pro Rafa (que na época trabalhava na rede), que no Rio Grande do Sul o "super" também é BIG hehehe. De volta ao albergue, boa refeição, ótima noite de amor e sono. No dia seguinte as "pilhas" já estavam recarregadas e fomos direto para o museu, grande exemplo do que é preservar a história do automobilismo, carros das mais diversas nacionalidade e modelos, tivemos o prazer de ver e fotografar carros como Buick Master, Ford Wood, e é claro muitas raridades nacionais, com destaque  para o Fusca Pé de Boi e uma réplica do fusca que participou do Rally Volta a América do Sul em 1978. Longa visita, que durou em torno de 3 horas, valeu muito a pena...









Parece o Valle de la Luna, só que com água