terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Expedição Atacama 27° Dia - São Lourenço do Sul a Fraiburgo via Serra Gaúcha







Finalmente estávamos encerrando nossa expedição, percorremos os últimos 640 kilômetros que nos separavam da conclusão de nosso sonho, um misto de euforia e felicidade enchia nossos corações. Havíamos deixado nossa filha na casa dos avós, estávamos com muita saudades  e ansiosos para rever todos, por isso saímos logo cedo, optamos por fazer nosso percurso pela serra gaúcha, pois tínhamos curiosidade em conhecer o caminho, nosso valente "fiestinha", começou a dar o primeiro sinal de cansaço da viagem e começou a fazer um barulho de estalo, que aos poucos foi aumentando, passamos por Porto Alegre, Portão e fomos parar lá pelas duas da tarde para almoçarmos, em uma cidadezinha muito bonita, chamada Picada Café, onde aproveitamos para fazer fotos de um moinho com uma gigante roda d'água, e comprar uma lembrancinha para minha mãe. A serra gaúcha é realmente bela, porém percebemos  que devemos retornar para curti-la melhor, pois para quem está em clima de encerramento de viagem, acaba por não aproveitar todas as belezas encontradas pelo trajeto. Continuávamos nosso regresso, e o barulho em nosso carro também continuava, quando chegamos em Caxias do Sul, pensei em parar em uma oficina para resolver o problema, mas entre ficar parado na oficina e tentar chegar antes do anoitecer, fiquei com a segunda opção, e apenas registramos um velho casarão na cidade. Seguimos acompanhados do tec, tec que parecia vir do eixo do carro, quando chegamos na cidade de São Marcos ao parar no semáforo, quando fui arrancar percebi que o barulho era maior quando o carro era mais exigido na troca de marchas, achei que ficaríamos por ali. Para ajudar, caiu o maior pé d'água, que acabou nos acompanhando até Fraiburgo, passamos por Vacaria no RS, já próximo das seis da tarde, e nossa pressa era tanta, que só fui perceber um radar, um mês depois quando a multa chegou em nossa casa, tudo bem vou usar a desculpa da chuva forte que caia na hora, impedindo-me de ver o radar... rsrsrs. Finalmente Chegamos a Fraiburgo, a cidade do nosso coração, que nos acolheu por muitos anos. Chegamos já próximo das nove horas da noite, a tempo de matar a saudade de nossa filha amada e filar um jantar na casa de minha irmã lú. Quanto ao barrulho do carro, no outro dia quando fui a ofícina do meu amigo Fábio, logo ele resolveu o problema, tratava-se de uma trizeta, que foi substituida por miseros 80 reais.