quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Expedição Atacama 22° Dia - Desbravando melhor Buenos Aires

Depois de uma boa noite de sono, saímos procurar uma cafeteria, pois o hotel não fornecia o café da manhã, Cléverson e sua família foram visitar o zoológico, nós como já conhecíamos, demos algumas dicas a eles e fomos levar nosso filho Ricardo Arthur ao estádio do famoso Boca Juniors, nós já havíamos visitado em 2009, mas o Tui não conhecia , então este foi nosso primeiro destino do dia. Enquanto nosso filho fazia a visita guiada ao museu com grande acervo histórico do futebol Agentino e de seu estádio, ficamos visitando algumas "tiendas"  tradicionais entorno do estádio.Compramos lembranças para os amigos, e quem diria acabei por comprar uma camiseta da azul celeste, e logo eu que não tinha lá aquele carinho pela seleção argentina né, fazer o quê são coisas que o ar portenho faz com quem se arrisca por aqui. Quero lembrar que na visita ao museu paga-se o valor de 20 pesos por pessoas, já quem quiser visitar também o estádio, tem que desembolsar mais uma graninha, coisa de 15 pesos a mais.
           Assim que o Tui concluiu o passeio no estádio, fomos passear no Caminito, que é um dos pontos turísticos muito visitados da cidade de Buenos Aires. O Caminito chama atenção pelo colorido de suas casinhas feitas na sua grande maioria de zinco. A origem das cores diversas está relacionada às sobras de tintas que os marinheiros traziam para as suas casas. Como não havia dinheiro suficiente para comprar tinta e a quantidade era escassa para pintar toda a casa de uma mesma cor, se aproveitava até a última gota da tinta que conseguiam. As casas acabavam sendo pintadas de várias cores, cada janela de uma cor diferente, a porta de outra cor e as paredes de várias cores.
Após termos caminhado bastante e já próximo do horário do almoço, resolvemos parar em um restaurante, dentre muitos que existem por alí. Escolhemos um que durante o almoço poderíamos asistir a um show de tango. O show foi brilhante, já o almoço nem tanto, a começar pelo preço , almoçar em ponto turístico paga-se até pelo “ buenas tardes” do garçom. Até aí tudo bem, afinal estávamos de férias e quem está na chuva está para se molhar, mas para ajudar, resolvi pedir um prato com anéis de  Lula empanados acompanhado de Cornalitos foi horrível, pois a lula estava crua, e os cornalitos que no primeiro momento pensei ser camarão, era uma espécie de peixe bem pequenininho e com gosto de podre. Moral da história nem sempre o que é bonito aos olhos é bom para nosso estômago.

Cultura indigena em plena Buenos Aires

Nosso principe na visita ao estádio do Boca

Homenagem a Don Diego Armando Maradona - melhor que ele só nosso rei Pelé

Minha gatinha curtindo o show de tango

Anéis de lula com cornalitos

Após o almoço, retornamos para o centro de Buenos Aires, fomos fazer uma visita  a casa rosada, desta vez conseguimos fazer a visita guiada, e por sua vez finalmente acabamos por conhecer a  sede da presidência da República Argentina, em Buenos Aires, assim chamada pela cor aproximadamente rosa. Abriga também o Museu da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do pais.A visita é bem interesante, e concluimos que assim como em nosso país, aqui também os políticos estão rodeados de luxo e conforto. Terminada a visita, com o restante de anergia que ainda nos restava, demos mais umas voltas pela praça de Mayo, e retornamos ao hotel. Quando estavamos nos aproximando do hotel, encontramos o Cléverson e sua familia, que estavam retornando de seu passeio ao zoológico, percebi que eles estavam meio diferentes, mas não nos diceram nada,apenas combinamos que mais a noitinha iriamos todos a uma sorveteria.

Casa Rosada


Pose para foto ao lado de um dos soldados da Casa Rosada

Com minha linda esposa no saguão da Casa Rosada

Vista da praça de Mayo apartir do saguão da Casa Rosada

Sala de reuniões


A cidade que não para


Para finalizarmos o dia, conforme combinado com toda a galera, fomos a uma sorveteria, onde pudemos saborear do delicioso "ellado” portenho. Só para se ter uma ideia, do quanto bom estava o sorvete, nos "matamos” dois potes de um litro de sorvete cada. Na sorveteria, o Cléverson me contou que quando eles estavam voltando do zoológico, dentro do metrô uma garota bateu a carteira do seu Luiz, pai do Cléverson e embora não tenha levado dinheiro, ela acabou levando o documento do carro deles, o que explica o porquê eles estavam estranhos quando retornaram do passeio.
Terminamos nosso sorvete e todos nós retornamos para o hotel, e deixamos combinado que no dia seguinte como era segunda feira, nossos amigos iriam procurar o consulado brasileiro para verificar a situação do documento do carro.


Com meu amor saboreando o sorvete argentino

Humm!

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