quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Expedição VI fronteiras


            Em nossa última viagem de kombi pela Argentina (dezembro de 2018), quando estávamos próximos a Posadas, paramos em um posto de combustível, enquanto aguardávamos para abastecer, eis que surge um casal, abordo de uma moto Teneré 250, e pelas características das bagagens que traziam  na moto, logo percebi que eram viajantes, me aproximei para dar nosso adesivo e conversar um pouco. Em meio à conversa, descobri que se tratava de um casal da cidade de Curitiba - PR, e que estavam retornando de Machu Pichu, perguntei sobre a moto ser resistente, conforto e outras coisas mais, e após poucos minutos de conversa, nos despedimos, cada qual seguiu sua viagem, mas fiquei com aquilo na cabeça e disse para minha esposa: no ano que vem faremos uma viagem de moto. E foi assim que surgiram os primeiros preparativos para essa nossa viagem que recebeu o nome de Expedição VI Fronteiras.

A compra da moto e os acessórios.

            Tínhamos uma moto CG 125 fan, a qual foi vendida na metade do ano de 2019 e compramos nossa Teneré/2011  250 de cor preta, a quem dei o apelido de Mula Preta, já minha esposa apelidou a valente Teneré, de Fúria da noite. Indecisão sobre o nome da moto a parte, o fato é que os acessórios foram chegando e mês a mês, fomos equipando nossa moto, rascunhando o roteiro, e fazendo cálculos.
            Acessórios comprados: Reforço de quadro (ganhei do Rafa),protetor de carenagem com suporte para pés, cavalete central, alforge lateral, grelha para bauleto,bolha com defletor (ganhei do Rafa),carregador de celular.
            Adquirimos conjuntos de viagem (calça e jaqueta) para o casal, segunda pele, entre outras coisas.
            Para camping adquirimos um saco de dormir de casal para baixas temperaturas e uma nova barraca (duas pessoas), detalhe estes  itens, não usamos em nenhum momento da viagem, pois acabamos por ficar em hotel, hostal, pousada ou casa de amigos.

Nosso Roteiro

            Definimos nossa saída para o dia 26 de dezembro, saindo de Palhoça com destino a São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul, entrando em terras Argentinas por São Tomé, Corrientes,Monte Quemado, Tilcara,Salar de Uyuni na Bolívia, retornando para Argentina (via San Antônio de Los Cobres), e seguindo pela província de Formosa até a fronteira com o Paraguai, entrando por Falcão, Asunción e regressando para o Brasil por Foz do Iguaçu (para fazer as costumeiras comprinhas).

1º Dia Palhoça a São Miguel das Missões (768 KM)

            Despedimo-nos de nossos filhos e saímos perto das sete horas da manhã, já havia deixado a moto abastecida, e então como desafio a meta foi tocar sem parada até Lages, e assim o fizemos, a moto dando show, 09h:30 já estávamos tomando nosso café da manhã no  posto ao lado do shopping. Cafezinho tomado e seguimos em direção a cidade de Vacaria no Rio Grande do Sul, na medida em que avançávamos em direção ao Estado gaucho, o calor aumentava, Silvia logo tirou a jaqueta e a colocou sobre o bauleto da moto. Perto das 17 hrs, chegamos ao museu militar de Panambi- RS, parada para esticar as pernas, tirara as fotos de praxe e seguir até São Miguel das Missões. Após 768 km rodados, vencemos nosso primeiro dia da expedição. Chegamos a São Miguel das Missões já próximo das 20 hs, corri para comprar ingressos para o show de luzes nas Ruínas Jesuítas e fomos nos alojar na Pousada das Missões (quarto casal R$ 200,00). Após o show, fomos jantar em um restaurante bem na frente das ruínas, conhecemos um outro motociclista (Ricardo) que estava vindo do Uruguai para Porto Iguaçú com sua nova Lander, um figura que contou um pouco de sua viagem enquanto jantávamos e tomávamos uma Polar.

2º Dia São Miguel das Missões a São Borja – RS 164 KM

Acordar cedo nunca foi nossa maior virtude, assim, 10 hs da manhã ainda estávamos tomando café na pousada, bate um papo aqui, cola um adesivo ali, quando vimos já era próximo do meio dia. Quando estávamos carregando a moto, um simpático casal se aproximou para bater um papo, eram de Joinville, e estavam ali com sua Harlley ambos já passam dos sessenta anos, mas gostam de viagens com sua moto, Paulo Afonso e Clarisse, ambos aposentados da Weg sempre que podem saem pelas estradas da vida. Nos despedimos deles e saímos, mas antes de ir para estrada fomos a uma benzedeira local, muito famosa por suas rezas e benzeduras, acredito piamente que o sucesso e tranquilidade de toda nossa expedição, se deu devido as energias que ali recebemos. Na saída da cidade, ainda aproveitamos para visitar um senhor que tem alguns carros antigo, sujeito muito simpático, que na sua humildade deu toda atenção a estes curiosos, até um Decave Vegaguet  ele ligou para nos mostrar. Pelo adiantado da hora, resolvemos que só iriamos até São Borja. Chegamos próximo das 16hs, nos hospedamos bem na entrada da cidade, Pousada dos Missioneiros (110,00 o casal) o quarto bem aconchegante, com ar condicionado, tv a cabo. Demos uma boa relaxada, pois o calor era muito forte, em seguida demos umas voltas na cidade, fomos aos túmulos dos ex presidentes João Goulart e Getúlio Vargas, um sorvete na praça central onde fica o memorial com as cinzas de Jetúlio. Fomos na beira rio, e no início da noite jantamos no restaurante caso do peixe, na beira rio, degustando a boa Polar. Inusitado foi que enquanto estávamos jantando, havia toda uma movimentação do bombeiro e Samu na margem do rio. Quando fui pagar a conta, o cara do restaurante me disse que acredita que aquela parte do rio seja assombrada devido ao grande número de pessoas que se afogam ali. Eu em...melhor não duvidar.


3º Dia São Borja a Corrientes – RS 410 KM

            Saímos do hotel próximo das 9h da manhã, fizemos a imigração de uma forma bem tranquila, apenas apresentando os passaportes e o documento da moto. Na aduana tem casa de câmbio na parte de cima do prédio, onde troquei parte do dinheiro que julgamos necessário para o período que ficaríamos na Argentina, um cara apareceu e me ofereceu pesos a 0,1850, comprei mais um pouco com ele e seguimos viagem enfrentando os mais de 40 graus que fazia na região;Por vezes paramos nos postos da YPF para abastecer, lanchar e usar a internet. (Na Argentina , a maioria dos postos tem áreas de conveniência muito boas, e no geral oferecem bom atendimento).Visitamos novamente a ervateira Las Marias, mas desta vez só para tomar um té gelado e curtir um pouco do ar condicionado. O calor era nosso companheiro de viagem, e quando encontramos um rio que fica bem ao lado da Cruz del Peregrino, tratamos de nos refrescar e ensopar nossas camisetas, a Silvia aproveitou e colou um de nossos adesivos em uma pedra. Chegamos a Corrientes já estava escuro, paramos em um YPF na entrada da cidade, usamos a internet e encontramos o hotel San Martim, fica bem no centro, como chegamos na hora do Rush, só conseguimos encontrar pois quando paramos em um semáforo para perguntar, um Hermano gentilmente se ofereceu para nos guiar até lá. Seguimos seu carro e ele só deu uma buzinadinha e foi embora, não deu tempo nem para agradecer, mas nos mostra que há gente boa em todos os lugares. Nos acomodamos, demos uma volta na praça central, na igreja acontecia um casamento, demos uma espiada, fomos a farmácia e em seguida pegamos um remissi e fomos comer uma parijada no restaurante El Mirador, que fica bem na região da beira rio. Após o jantar demos uma passeio na orla, fomos ao cassino, e retornamos para o hotel para descansar.

4º Dia Corrientes a Monte Quemado – ARGENTINA - 460 KM


Após um bom café da manhã, deixamos o hotel para enfrentar os 460 km do Chaco Argentino, intermináveis retas, animais soltos na pista. Antes de deixar a cidade, minha maior preocupação era acessar a puente General Manoel Belgrano, pois em todos os relatos de motociclistas que li, diziam que não se pode trafegar pela pista principal, sob pena de ser multado pela polícia local. Usando o google maps, não tive problema algum, saímos muito tranquilamente. Assim que acessamos a ponte, o trafego estava interrompido devido a um acidente bem sobre a ponte. Esperamos uns cinco minutos e logo fomos liberados (valeu pois deu para fazer boas fotos). Nesse trecho da viagem, pegamos a única chuva, durou uns dez minutos, mas nem deu para diminuir o calor, ( tivemos de colocar nossas capas – única vez na viagem). Chegamos em Monte Quemado por volta de 17:30, ficamos no hotel Lass, fica bem na beira da estrada (pagamos 1.700 pesos argentinos = 118,00 Reais). Conhecemos aqui um casal de cariocas muito bacanas, Claudio e Márcia, viajando em uma Traif 1200, também sozinhos e comemorando 27 anos de casamento. Jantamos juntos, e iriamos nos reencontar em São Pedro de Atacama e Assuncion.

5º Dia Monte Quemado a Tilcara – Argentina – 500 KM
Quando acordamos, nossos novos amigos já haviam partido, degustamos do café da manhã e fomos para a estrada. Passamos no YPF para abastecer, e desta vez havia gasolina kk, digo isso pois a primeira vez quando viemos ao Atacama (2010/11) ficamos com o carro na fila por quase dois dias para conseguir gasolina. A Silvia colou nosso adesivo na porta da loja do posto e pela estrada lá fomos nós. Logo que deixamos a cidade, os primeiros 40 quilometros estão horríveis, muitos buracos e não da para passar de 40 km por hora. Na medida em que avançávamos o calor ia aumentando e jaquetas passavam ser amarradas no bauleto. Esta parte do caminho nós já conhecíamos porém após nove anos  mudanças ocorrem, fazendo com que a cada quilômetro você volte a se surpreender com o que vê. Animais sempre soltos na pista, pequenas cidades, na cidade de General Guemes vimos um acidente com um motoqueiro, pela placa era da cidade mesmo. A partir de Salta, já se avista bem as cordilheiras e a viagem começa a ganhar contornos mais de natureza. Logo que deixamos Salta, fomos parados pela polícia e fui submetido ao primeiro bafômetro da minha vida, mas tudo tranquilo. Chegamos a Tilcara já passado das 19 horas, por ser uma cidade pequena, e já conhecermos, fomos direto para o hotel El Jardin (pagamos 1.700 pessos, quarto bom,café da manhã bom, internet só funcionava na recepção).Conversando com a recepcionista, quando lhe dissemos que passaríamos a virada do ano ali na cidade, ela nos recomendou a fazer a reserva para a ceia de ano novo, caso contrário correríamos o risco de ficar na base da pizza ou do macarrão como aconteceu na virada de 2010 em Salta. Saímos então para jantar e dar uma volta na cidade. Jantamos em um bom restaurante, o cardápio fui uma bela parillada, e de curioso fui o fato de permitirem que alguns cachorros transitassem livremente por entre as mesas e vez ou outra recebendo um pedaço de carne. Pensa no tamanho dos “terneiros”. Retornamos para o hotel para o merecido repouso.




quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Viagem de kombi ao Paraguai


Boa noite pessoal!
Aproveitamos nossos poucos dias de recesso escolar para realizar mais uma de nossas viagens, claro que não foi nada inovador, afinal, Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú (Argentina) e Cidade Del Leste (Paraguai) já fazem parte de nosso roteiro e vale lembrar que as comprinha no Paraguai são uma tentação e sempre nos fazem voltar porém esta vez foi muito especial pois já tinha-mos realizado o percursos com nosso plástico móvel (Gran Siena) e com nosso fusca (Tomate 71), agora estavamos abordo de nossa mais recente aquisição, trata-se de nossa kombi 2009/2010 a carinhosamente batizada de Petrô, pois a adquirimos da prefeitura da cidade de Petrolândia SC. (historia para um outro post).
Saímos de Palhoça onde moramos, com destino a Caçador, cidade onde minha esposa nasceu, paramos em Santo Amaro da Imperatriz para abastecer (gasolina 4,29) e rodamos os 380 KM até Caçador, sem nenhum imprevisto, nossa Petrô deu show.No dia seguinte saímos por volta das dez e meia da manhã, nosso destino a Argentina, entrando por Bernardo e Irigoyen  (Ar) para fazer umas “compritas” (com o peso desvalorizado agora somos nós que dizemos “da-me dos”, rsrs brincadeirinha não está tão fácil assim).




 Abastecendo no posto El Tigre - Bernardo de Irigoyen - Argentina




sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Feliz 2018

Boa tarde amigos e seguidores!
Iniciando nossas  postagens para 2018, queremos desejar um ano repleto de sucesso e paz a todos.
Estamos rascunhando o relado de nossa viagem de final de ano, e já já vocês poderão acompanhar aqui pelo blog, garanto que foi bem bacana e com novas amizades.
Abraço a todos e felicidade e paz.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Voltando a escrever

     Bom dia!
     Após um ano sem escrever em nosso blog, mais uma vez sinto-me motivado para fazê-lo, embora nossa expedição para a Patagônia (Ushuaia) tenha ficado somente nos planos, tudo certo, afinal, foi por uma boa causa, devido a eleição para gestão na escola que trabalhamos e minha esposa (Silvia) era proponente, se elegeu  com grande aceitação.       Diante disto, nossa nova aventura ficou para o futuro, e para não perder o hábito de estar na estrada, mais uma vez fomos dar aquela  "esticadinha" até nossa boa e velha Foz do Iguaçu, sempre passando pela Argentina para tomar uma kilmes e fazer as costumeiras comprinhas no Paraguai, mas desta vez foram comprinhas mesmo, afinal com o dólar na casa dos $4,10, o negócio ficou nada motivador.

    Nosso  refúgio de praxe,  Hostel Paudimar, como sempre ótimo em tudo, preço, conforto, segurança, e sobretudo na possibilidade de fazermos novos amigos. Este ano conhecemos e fizemos amizade com cariogaúcho, cariocas, franceses, uruguaios e ingleses, mas para que isso não fique confuso vamos aqui nominá-los, o cariogaúcho a quem me refiro, é o Diego, um gaúcho que mora no Rio de Janeiro e sua simpática esposa Clarice, o Diego foi nosso intérprete durante as conversas com o casal de franceses Alain Arnaud e sua esposa Marie Christine, estes fazem uma viagem pelo mundo, a bordo de sua Teneré, saíram da cidade de Sisteron na França, e pelo que estou acompanhando em seu sitio (www.motards-nomades.com), a viagem tem sido maravilhosa, e seu projeto um sucesso, pois pelo que entendi eles também divulgam uma famosa marca de acessórios para "rally de motocicletes", afrente falarei um pouco mais sobre eles, quanto ao Diego, sua habilidade no francês, deve-se a ter estudado a língua, o que viabilizou seu trabalho na Pegeot e sua viagens à França. Na quinta feira chegamos tarde ao Paudimar, e senti um cheiro gostoso de churrasco, era o Diego mandando bem na churrasqueira, só fomos nos conhecer na sexta à noite, pois motivado pelo cheiro de churrasco da noite anterior, lá fui eu para providenciar o nosso churras, o fogo já estava aceso, mais uma vez lá estava o cariogaúcho, foi assim que nos conhecemos, dividindo a churrasqueira e no final saboreando um bom churrasco e tomando uma gelada. Papo vai, papo vem, chegaram os franceses, saudação contida, mas Diego encorajado por Clarice fez a ponte entre os idiomas, muitas risadas, trocas de informações, conselhos encorajadores.No sábado, nos aproximamos de Daniel (Batman) brincadeira, e sua esposa Robyn, ele uruguaio, ela inglesa, mais ambos erradicados na Itália, gente muito boa, claro que nossa aproximação com eles se deu por estarem a bordo de uma espécie de perua 4x4, com placas do Canadá, isso sempre desperta nossa atenção, afinal nosso sonho é viajar o mundo, Daniel nos disse que queria ir para a Bolívia para conhecer o Salar de Uyuni e queria atravessar o Paraguai para ir até lá, eu fui logo dando o relato que tenho com base nas informações obtidas no sitio dos mochileiros.com, ou seja, a polícia é muito corrupta, não aconselho, assim fomos estendendo nosso papo, e minha esposa e eu é claro, viajando na viagem deles, pois sempre é assim, quando conhecemos novos viajantes, na medida em que vamos ouvindo seus relatos vamos imaginando nossa futura viagem, o lamentável é que eles não possuem nenhum meio de compartilhamento das aventuras que fizeram, que não foram poucas, pois Daniel começou se aventurar quando era jovem, iniciou por sua Terra Mater", Uruguay. Minha única preocupação, é que não quero que "a morte me encontre um dia", sem ao menos eu ter feito um pouco destas viagens, mas se isto é plano de Deus, não vamos apenas passar pela vida e sim vivê-la intensamente desbravando esse mundo fantástico que Deus nos "regaló". Fotos realizadas, comentário de nossos filhos Laura e Antonio, "dá vontade de morar no Paudimar. Vamos mudar para cá?? " kkkk eles são nossos parceiros de viagem, por enquanto, porque crescem e voam. Domingo de preguiça na piscina e preparação psicológica para força tarefa de levantar acampamento. Pois íamos jantar em Medianeira /PR, na casa de amigos/irmãos. Nos utilizando da frase de Daniel "tudo que começa tem que acabar". Medianeira missão cumprida,jantar na casa de nossos amigos e irmãos em Cristo,Elemar e Dejanira, e de quebra um passeio na pracinha de Medianeira, nos chamou atenção o costume do pessoal por estas paragens, final de semana é cadeira de praia e tererê na pracinha. Acordamos na segunda feira por volta das oito da manhã, e após delicioso café, nos despedimos de nossos amigos,e rumamos para Caçador/SC, para partilhar com sogra e sogro mais uns dias, pois só passamos por lá. Auxilio no jardim, banho na Negrinha(cachorrinha), jantar nos cunhados...Enfim...Palhoça. 21/2 trabalhar ajudando minha diretora preferida. Completando a frase de Daniel, é muito bom quando acaba bem...Obrigado Senhor por estarmos aqui compartilhando nosso curto, mas excelente passeio. Nossa casa está aberta aos "viajeros andantes que comparten del mismo sueño".

    
                                                                     Marie, Alain, Antonio, Silvia, Ricardo, Diego, Clarice e Laura fotografando 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Tríplice Fronteira com enfase a Argentina

Passado mais um ano de muito trabalho e estresse, e como infelizmente nossa ida ao Ushuaia foi adiada mais uma vez, restou-nos uma nova investida na tríplice fronteira, mas desta vez com direito a desbravar algumas cidades novas na Argentina e aproveitar com mais amplitude as belezas de Foz do Iguaçu.
Bernardo de Yrigoyen - Compras
Vanda -
Andresito-
San Antonio -
Porto Libertad-
Puerto Iguaçu e Cidade de Leste (Paraguai).
Desta vez tivemos a companhia de meu irmão Rafael e de nossa cunhada Adriana. Cada vez a família Avila se reduz a cada viagem, nesta somente o nosso caçula nos fez companhia.





sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Oeste Catarinense e Tríplice Fronteira Parte III - Cataratas lado Argentino

11/01/2014 - Tiramos o dia para visitar as Cataratas do Iguaçu do lado Argentino.Para se chegar ao Parque, pega-se a ruta que leva a Posadas, rodando aproximadamente 12 km pela ruta 12,chega-se ao Parque Nacional Iguazú.
O ingresso só pode ser pago em moeda local, nem cartão de crédito é aceito, portanto é bom levar pesos na carteira. O estacionamento também é pago em pesos e recomendamos que você pague na hora que for comprar os ingressos, pois evita ter que enfrentar fila duas vezes. Para acessar as passarelas existe um trem que leva os visitantes até as margens do rio, dali em diante é pernas pra que te quero. 
Caminhamos debaixo de um sol escaldante, mais as maravilhas do lugar justificam o esforço.
Recomendamos muita água, lanche e protetor solar. O que nos chamou atenção foram os peixes e as gralhas que parecem ser domesticados, pois parecem pousar para as fotos. As borboletas eram encantadoras, elas pousam nas mãos dos turistas (Nós). Finalizamos nosso passeio com direito a  um delicioso banho da "garoa" produzida pela queda d'água da Garganta del Diablo, ponto muito disputado pelos turistas que escolhem o melhor ângulo para suas fotos.








                                                             Garganta do Diabo
                                                                  Encantando borboletas






Após a visita às cataratas, voltamos ao camping para saborear um lanche regado com queijo e presunto argentino, uma garrafa de pomelo bem geladinha.
Uma das vantagens que se tem em ficar nos campings e hostels, é que se conhece muita gente bacana de vários lugares do Brasil e do Mundo, conhecemos  um casal muito bacana, o Marcelo e a Lú, ele sargento da aeronáutica, ela secretária de escola. Embora só os tenhamos conhecido em nossa última noite no camping, ainda assim deu para ficarmos bons amigos, provavelmente em razão de termos algo em comum, o gosto por viajar. Saboreamos uma boa garrafa de champanhe, que havíamos comprado na Argentina e papeamos até horas da noite, até fizemos planos de uma viagem juntos e de quebra o Marcelo nos deu o "bizu" de visitarmos o templo Budista de Foz, vejam só, mesmo tendo viajado muitos anos por aqui, nós ainda não tínhamos  feito este passeio.


Ponte Tancredo Neves - Divisa Brasil e Argentina


Minha querida na divisa Brasil/Argentina

Toni nosso filho amado curtindo um game e uma rede.


                                    Minha rainha se refazendo do passeio as cataratas 

                      Com Nossos amigos Marcelo e Lú - Viajando nos planos de viagens
                                   Vista de Ciudad del Leste a partir do templo Budista
                                                                   


                                               Show... Valeu a dica Marcelo


                                               


                                Meditação............

Belo...né


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Oeste Catarinense e Tríplice Fronteira - Parte II

09/01/2014 - Acordamos cedinho, desfrutamos um delicioso café da manhã que é servido
no camping e rumamos em direção a Ponte da Amizade. Decidimos que tiraríamos dois dias para visitar o Paraguai, um para olhar com tranquilidade e outro para fazer as compras. Quem diria , finalmente vindo a Ciudad de Leste como turista "Ufa". Entramos com o carro para Paraguai, afinal vale apena a julgar pelos preços que os taxistas estão cobrando para  atravessar a ponte. Deixamos o carro no estacionamento da Americana, 
R$ 5,0 por hora. Nosso filho Toni estava ansioso para comprar seu PSP,passamos o restante do dia em Ciudad del Leste, e no final o que era para ser um dia só para e "espiar" as lojas, já havia nos rendido bem mais do que uma cota (300 dólares). Passamos pela Aduana, muito tranquilamente, e embora estivessem abordando alguns carros, o nosso não foi desta vez, ainda bem pois pretendíamos utilizar nossas cotas no dia seguinte, onde aí sim iriamos fazer a DBA (Declaração de Bagagem Acompanhada). Próximo das cataratas, resolvemos fazer uma "boquinha", paramos em uma pastelaria que tem inúmeras mesas distribuídas em meio a sombra e fomos saciar nossa fome, não antes do filho e da filhinha do proprietário virem nos rodear e fazer perguntas ao nosso pequeno Toni sobre o "bendito" game; tudo bem né criança atrai criança ou game atrai criança, sei lá só que para quem trabalha em contato com elas o ano inteiro não é bem isso que se quer no período de férias hehehe...brincadeirinha. Retornamos para o camping e fomos curtir uma piscina. Aproveitando a deixa, quero aproveitar para parabenizar toda a equipe do Hostel Paudimar Campestre,que é simplesmente magnifica, iniciando pela turma do Rafael na recepção, até os meninos do bar, recomendamos a todos que queiram desfrutar de um lugar seguro,aconchegante e com ótimas instalações, tanto na área de camping como na área de hostel. 
Chegando em Ciudad del Leste - Paraguai


10/01/2014 - Como já havíamos programado este era o dia dedicado a fazermos nossas compras no Paraguai. Acordamos bem descansados, desfrutamos do bom e velho café da manhã do Paudimar, e rumamos para Ciudad del Este. Mais uma vez entramos de carro, travessia muito tranquila apesar do trânsito, (por aqui a atenção tem que ser redobrada). Deixamos nosso carro no estacionamento das Americanas (5,0 R$ por hora), e saímos as compras. Passamos o dia no Paraguai e no final da tarde regressamos ao Brasil, antes porem passamos na Aduana da Receita Federal para fazermos a nossa DBA (Declaração de Bagagem Acompanhada). Para nossa surpresa, a Receita não emite mais este documento, apenas é feito um cadastro no sistema, que acusa que você fez uso de sua cota de isenção (300 dólares).
Retornamos para o camping e a noite fomos jantar na Argentina (Puerto Iguaçú), na chegada da cidade um acidente com um caminhão que transportava trigo, que capotou na pista, e  nos chamou a atenção que o pessoal estava saqueando toda a carga, inclusive juntando a farinha da pista, se o maradona passasse por alí o problema com a farinha estava resolvido hehehe . Jantar bem gostoso, pra variar a base de Pollo e papa frita. Demos uma volta na cidade e até tentamos visitar a famosa (lá Feria), mas não encontramos lugar seguro para estacionar o carro. Nesta época enquanto os Argentinos fazem caravana para nossas praias, nos os brasileiros, disputamos espaços na tríplice fronteira.
Visitamos uma igreja evangélica, o pessoal do grupo de jovens estava ensaiando, então saímos de fininho para não atrapalhar, aproveitamos para passar no mercado Ruta 12 para aproveitar os preços, e voltamos para o aconchego do camping.


Fila para passar na Aduana Argentina

Acidente com caminhão de farinha

                                        Corram juntem tudo.... o Maradona está chegando

                                           Pollo e papas fritas hum!